quinta-feira, 23 de junho de 2011

AULA DE RECUPERAÇÃO DO 4.º MÓDULO

Na próxima Segunda-Feira dia 27 de Junho pelas 10H15 será realizada a 2.ª Tentativa de Recuperação do Módulo 4 de Economia

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Relatório da Visita de Estudo ao Museu da Moeda

CURSO INFORMÁTICA/GESTÃO – 1.ºANO
 
RELATÓRIO DA VISITA DE ESTUDO AO MUSEU DA MOEDA DA FUNDAÇÃO DR. ANTÓNIO CUPERTINO DE MIRANDA

O Relatório deve traduzir tudo o que se passou desde o início da visita até ao seu término.
Ø  Não esquecer o horário da visita (início e fim);
Ø  Todas as pessoas envolvidas;
Ø  O que se viu e visitou;
Ø  O que mais interessou, relativamente ao módulo n.º 4 de Economia;
Ø  Outros aspectos:
Deve ter no mínimo 800 palavras e no máximo 1000 palavras.
Deve ser utilizado um tipo de letra Areal ou Times New Roman.
Tamanho de letra utilizado: 12.
Espaço entre linhas a utilizar: 1,5.
Texto justificado.
Qualquer gráfico, tabela, imagem, foto (s) ou quadro, contam como corpo de trabalho.
Observação: o não cumprimento de qualquer um destes pontos implica penalização na classificação final do trabalho.
AVALIAÇÃO

A avaliação final do módulo constará do teste final e do relatório apresentado. Os alunos que forem à visita, terão uma avaliação que constará: 1 (um) valor pela presença na visita, mais 1 (um) valor pelo relatório apresentado. Para estes alunos a presença e o relatório terá um peso na avaliação final de 10%.
Data limite para a entrega final do relatório: 2011/06/25
BOM TRABALHO

Notas do Módulo 4 (1.ª Tentativa) - Economia



Número/Nome
Visita
Relatório
Teste
Final
50 - Francisco
1
0
16
17
43 - Dalila
F
0
12
12
53 – Iolanda
1
1
10
12
54 - João
1
0
10
11
48 - Diogo
F
0
5
5
45 – Daniela Amaral
1
0
5
6
27 - Diana
1
1
8
10
59 - Pedro
1
0
3
4
57 – Manuel Lourenço
1
0
0
1
60 - Ricardo
1
0
0
1
42 - André
1
0
0
1
44 – Daniela Moura
F
0
0
0
62 - Mafalda
F
0
0
0
55 - Kateryna
1
0
F
1

quinta-feira, 2 de junho de 2011

O Financiamento da Actividade Económica/ Exercícios de Aplicação

4.9.1. Formas: auto-financiamento (capacidade de financiamento) e financiamento externo (necessidade de financiamento)

O financiamento interno e financiamento externo
Sabemos que o investimento é o motor da actividade económica. É ele que garante a continuidade e o desenvolvimento da actividade produtiva. Anteriormente vimos que sem poupança não há investimento.
Então falta agora compreender como é que as empresas conseguem obter as poupanças indispensáveis para poderem concretizar o investimento que necessitam.
As empresas nascem para obterem lucros. Uma parte dos lucros que conseguem alcançar destina-se a remunerar os seus donos (os empresários). A outra parte do lucro que resta permanece nas empresas e é esta componente que vai constituir a poupança das empresas, representando então a sua chamada capacidade de financiamento. Esta situação é classificada como de auto financiamento ou financiamento interno.
Actualmente a economia vive tempos difíceis por isso, cada vez mais a poupança não é suficiente para as dificuldades sentidas, nomeadamente quando as empresas necessitam efectuar investimentos de inovação ou de aumento da sua capacidade produtiva.
É por isso cada vez mais recorrente que as empresas procurem obter financiamento externo, necessidade de financiamento. Para esse efeito, as empresas podem proceder de duas maneiras distintas: a) recorrem à venda de acções ou de outros títulos, estamos perante um financiamento externo directo; b) recorrem às instituições de crédito, nesta situação estamos em presença de um financiamento externo indirecto.

4.9.2. Financiamento externo: directo e indirecto

Financiamento externo directo

É um tipo de financiamento a que as empresas podem recorrer sem necessidade de utilizar intermediários. Neste caso, as empresas podem obter directamente poupanças, através da colocação de títulos no mercado. Este mercado tem uma classificação própria onde os títulos são transaccionados livremente em mercado próprio, que é o mercado de títulos.
Este mercado no seu funcionamento caracteriza-se não por um mas por dois mercados: a) Mercado primário - onde são colocados os títulos que ainda não foram cotados em bolsa; b) Mercado secundário - onde são transaccionados os títulos que já passam no mercado primário, ou seja, aqueles que já estão a ser cotados em bolsa. Este mercado também é conhecido por bolsa de valores.
Os títulos mais transaccionados nestes mercados são:
Ø  Acções: são papéis representativos de uma parte do capital de uma sociedade anónima. Estes títulos representativos de capital conferem ao seu possuidor (accionista) o direito de receber uma parte dos lucros distribuídos (se os houver), proporcional ao número de acções que possui. O accionista pode vender a qualquer momento as suas acções no mercado. A cotação das acções resulta da diferença do valor da oferta e da procura em cada momento, consoante o valor existente no mercado.
Ø  Obrigações: são títulos representativos de um empréstimo efectuado por um qualquer outro agente económico, que tanto pode ser uma empresa como o próprio Estado.
A diferença principal entre acções e obrigações é que os possuidores de acções são sócios da empresa que, por isso, têm direito a receber lucros (caso existam), enquanto os possuidores de obrigações são simplesmente credores da empresa, não tendo, portanto, direito a receberem lucros, recebendo sempre, no entanto, um valor monetário afixado previamente aquando da sua emissão.

Financiamento externo indirecto

Quando as empresas não conseguem o financiamento externo directo, recorrem ao chamado financiamento externo indirecto. Este aplica-se quando as empresas recorrem às instituições financeiras para obterem o montante de que necessitam para ultrapassarem as suas dificuldades financeiras.
O sector bancário que existe no mercado faz parte de um sector mais vasto que é classificado com o nome de instituições financeiras. Por instituições financeiras entende-se, então, o conjunto das instituições que servem de intermediárias entre a oferta e a procura de fundos financeiros.
Delas fazem parte, propriamente, as instituições financeiras monetárias, que normalmente são classificadas de bancos e ainda, outras que são chamadas de instituições financeiras não monetárias.
O que distingue as instituições financeiras monetárias das não monetárias é a capacidade de as primeiras, poderem criar moeda, porque aceitam depósitos e concedem créditos. As instituições não monetárias, limitam-se a conceder crédito, não podendo receber depósitos e por isso não podem criar moeda.

Conceitos a reter

·      A troca identifica-se com a forma de circulação de bens e serviços que pressupõe um acordo de vontades recíprocas, onde existe uma transmissão entre as partes, uma avaliação e uma negociação.
·       A troca directa foi a primeira configuração que o homem conheceu e assumiu a forma de produto por produto. Apresentava, no entanto muitas dificuldades uma vez que exigia: dupla coincidência de desejo, indivisibilidade dos bens, bens perecíveis, uso não económico e estabilidade do valor.
·      A troca indirecta consiste em trocar o bem que se possui por outro bem intermediário (moeda) e posteriormente, utilizar este (moeda), para adquirir outros bens.
·      A moeda consiste nos meios de troca, ou meios de pagamento; moeda mercadoria - surgiu através da necessidade de materializar a troca, tendo inicialmente assumido a forma de mercadorias.
·      São vários os tipos de moeda que surgiram ao longo dos tempos: moeda mercadoria – surgiu através da necessidade de materializar a troca, tendo inicialmente assumido a forma de mercadorias; moeda metálica – os metais foram as mercadorias cujas características essenciais mais se aproximavam da forma que se exigia aos instrumentos monetários, os metais chamados não nobres foram pouco a pouco substituídos pelos metais nobres, como ouro e prata; moeda-papel - surgiu para fazer ultrapassar as dificuldades com que os comerciantes se debatiam nas suas deslocações (numa fase posterior assumiu primeiro a forma de moeda fiduciária e posteriormente a de papel-moeda; moeda escritural ou moeda bancária - esta forma de moeda é representada pelos depósitos efectuados nos bancos. Estes passam a movimentar esses recursos quer por cheques ou por ordens de pagamento.
·      Quando os agentes económicos retêm moeda poderão a estar a utilizar, simultaneamente ou não, qualquer uma das suas três funções: meio de troca - com a moeda é possível obter os bens que necessitamos sem necessidade de outros bens para dar em troca; unidade de conta – permite contabilizar ou exprimir numericamente os activos e os passivos, os haveres e as dívidas; reserva de valor – significa que a moeda pode ser utilizada como uma acumulação de poder aquisitivo, a usar no futuro. 
·      A desmaterialização da moeda é um fenómeno identificado com a perda do seu conteúdo material. Passou a ser formada por pedaços de papel impressos, legalizados pelo Banco Central (papel-moeda) e, mais recentemente, por meros registos contabilísticos, efectuados pelos bancos, da circulação dos depósitos (moeda escritural), não correspondendo a moeda já a nenhuma realidade material.
·      O preço de um bem ou de um serviço no mercado, materializa-se na quantidade de moeda que é necessário utilizar para o poder obter.
·      Para a formação de preços existem os seguintes factores influenciadores: custos de produção, objectivos da empresa, ramo de actividade, concorrência, procura, estrutura do mercado e intervenção do Estado. 
·      O fenómeno da inflação identifica-se como o processo traduzido pela subida generalizada e sustentada ao longo de um dado período de tempo (medido geralmente ao longo de um ano) dos preços dos bens e serviços.
·      A inflação é classificada em três categorias: inflação moderada (surge através do aumento lento e previsível dos preços); inflação galopante (surge através do aumento rápido e substancial dos preços); hiperinflação (surge através do aumento insustentável e desordenado dos preços).
·      Existem ainda outros fenómenos associados à inflação: deflação (ocorre quando os preços diminuem através de um descida e sustentada; desinflação (surge quando se aplica uma política de redução da inflação embora esta seja positiva mas a um ritmo decrescente); estagflação (trata-se de uma situação escaldante pois resulta de uma combinação explosiva entre um crescimento lento e um aumento sustentado dos preços). 
·      O Índice de Preços no Consumidor (IPC) é uma medida da variação média ao longo do tempo dos preços pagos pelos consumidores urbanos por um cabaz de mercado de bens e serviços de consumo.
·      Taxa de inflação média anual – expressa a média de variação dos preços dos bens considerados no “cabaz” ao longo do ano;
·      Taxa de inflação homóloga – compara a variação do preço do “cabaz” num determinado mês, relativamente ao preço do “cabaz” no mesmo mês do ano anterior.
·      As principais consequências da inflação no valor da moeda e no poder de compra são: depreciação do valor de moeda; deterioração das condições de vida dos cidadãos; entesouramento de ouro, jóias ou de divisas estrangeiras e agravamento do próprio processo inflacionário.
·      Valor nominal – considera a evolução dos preços na economia, ou seja, a inflação.
·      Valor real – é o valor de um produto independente de seu preço no mercado.
·      A poupança identifica-se com o rendimento que não é gasto num momento destinando-se a um gasto no futuro. Os seus principais destinos são: entesouramento – consiste na retenção de valores monetários (notas e moedas metálicas) ou a sua aplicação em outros valores ou activos tais como jóias, ouro ou obras de arte; depósitos – são aplicações financeiras simples, gerando juros de acordo com o regime de juro; investimentos – são a forma de utilização das poupanças que consiste na compra de bens de produção.
·      O investimento identifica-se com a aplicação da poupança das empresas na compra de bens de produção e origina sempre a formação de capital, decompondo-se respectivamente em: Formação bruta de capital fixo (FBCF) – constituída pelas compras feitas em bens de produção duradouros; Variação de existências (VE) – constituída pelas compras efectuadas, durante um ano, de bens de produção não duradouros.
·      O investimento tem três funções: substituição – é constituído pelas despesas efectuadas em bens de produção que têm como objectivo substituir o material danificado ou já gasto; inovação – traduz a actualização tecnológica das empresas, utilização de equipamentos mais inovadores para melhorar a qualidade dos bens e serviços oferecidos no mercado; aumento da capacidade de produção – traduz o aumento das dimensões de uma empresa. 
·      Existem três tipos principais para o investimento: material – efectuado em bens materiais (edifícios); imaterial – efectuado em bens imateriais (programa informático); financeiro – resulta da venda de acções, ou outros títulos, para as empresas poderem aumentar a sua capacidade de produção.
·      Os lucros obtidos pelas empresas têm um duplo destino. Um é para remunerar os seus empresários o outro constitui a poupança das empresas. Se for esta a situação diz-se que a empresa tem capacidade de financiamento ou seja, de auto financiamento ou de financiamento interno. Se a empresa tem mais gastos do que receitas entra numa situação de necessidade de financiamento tendo de recorrer ao financiamento externo.
·      Financiamento externo directo – é um tipo de financiamento a que as empresas podem recorrer sem necessidade de utilizar intermediários. Este mercado caracteriza-se pelo funcionamento de dois mercados: mercado primário – onde são colocados os títulos que ainda não foram cotados em bolsa; mercado secundário – onde são transaccionados os títulos que já passaram no mercado primário (que já estão a ser cotados em bolsa, sendo os mais usuais as acções e as obrigações).
·      Financiamento externo indirecto – é onde as empresas se socorrem quando não conseguem o financiamento externo directo. Materializa-se então quando as empresas recorrem às instituições financeiras para obterem o montante de que necessitam para ultrapassarem as suas dificuldades financeiras. 
 Módulo 4
Exercícios de aplicação:

5. “Já vimos que a poupança e o investimento dependem de factores diferentes: a poupança depende principalmente do rendimento disponível, ao passo que o investimento depende de factores como o produto, as taxas de juro, a política de impostos e a confiança empresarial”. – Samuelson, P. & Nordhaus, W. (2005, 482). Economia. McGrawHill.    

a)    Estabeleça a relação entre poupança e investimento.
b)    Estabeleça a diferença entre taxas de juros activas e taxas de juros passivas

6. “As empresas como têm necessidades de financiamento para a compra, por exemplo, de novas tecnologias utilizam então fundos próprios e/ou alheios para concretizarem os seus investimentos.”  

a)    Estabeleça a diferença entre financiamento interno e financiamento externo
b)    Explique em que consiste o investimento financeiro. Ilustre com um exemplo
c)    Justifique a seguinte afirmação: “em cada momento na sociedade há agentes económicos com necessidade e outros com capacidade de financiamento”.

7. “Por vezes, adquirimos bens para os quais não possuímos a totalidade dos recursos monetários. Recorrendo a terceiros, geralmente os bancos, conseguimos obter esses recursos mediante o pagamento mensal de uma parcela desse valor e dos juros correspondente à sua compra antecipada.”

a)     Dê uma noção de juro, com base no texto.
b)    Dê uma noção de “investimentos” recorrendo a exemplos.

8. “O investimento é considerado por muitos economistas como uma variável estratégia para levar a cabo o desenvolvimento”.

a)     Refira as possíveis aplicações que o investimento pode assumir.
b)    O investimento origina sempre a formação de capital, que se pode decompor, respectivamente em dois tipos. Refira-os e classifique-os.

9. “Sabemos que sem poupança não existe investimento. Por outro lado a economia sofre de ciclos heterogéneos de desenvolvimento mas que nunca para e por isso, quer o consumo, quer a produção, realizam-se sempre.
Neste sentido existem três funções para o investimento…”

a)     Refira as três funções que estudou para o investimento.
b)    Caracterize cada uma delas em pormenor.